Essa vai pro Insta!

Espaços comerciais como lojas, cafés, restaurantes e bares buscam cada vez mais serem instagramáveis. Essa nova necessidade de ser atraente aos olhos e compartilhar nas redes sociais, faz parte da macrotendência do Figital.

Phygital vem da união das palavras “physical” (físico) e “digital”. Como o próprio nome sugere, é a união do mundo físico com as redes sociais. Focando em decoração, iluminação,  e móveis que reflitam o conceito da marca, os estabelecimentos buscam criar os chamados espaços instagramáveis e incentivar que seus visitantes divulguem suas experiências espontaneamente através das postagens para um público mais amplo. Afinal com foco em decoração, iluminação, conceitos e móveis, os estabelecimentos buscam através das postagens de seus visitantes a divulgação para um público mais amplo.


Para que o negócio seja phygital, o essencial é a fluidez entre ambos os mundos. O cliente ser atraído por um lugar através das redes sociais é só a ponta do iceberg. Como ele chega até o local? Esse local é facilmente localizado nos buscadores e nos apps de transporte? Nas plataformas, existe o convite para vivenciar alguma experiência no local? E quando o cliente está no local? É um espaço confortável para ele consumir o produto e serviço, se sentir realizado e querer gritar aos quatro cantos? Ou ele vai reclamar para todo mundo?
Se você não desenhar uma boa experiência para o seu cliente, hoje em dia, talvez nem tenha a chance de melhorar.


A ideia é basicamente essa, mas a execução de um projeto phygital vai muito além disso.

Como isso é feito? 
A construção de um espaço phygital está totalmente relacionado a como funciona o seu negócio.
Quais os pontos de contato que o seu cliente tem com a marca, e quantos processos ele pode fazer de forma física, digital ou híbrida? Para facilitar vou descrever duas situações híbridas e você vai ver que é mais comum do que parece hoje em dia. A primeira, imagina que você entra numa loja que chamou a sua atenção, testou um produto, mas decidiu ir para casa e comprou o produto pelo seu celular no próprio site/app da loja. A segunda você gostou muito de uma roupa, mas quer sentir o tecido e vai até a loja para provar e finalizar a compra.

Viu só? Aposto que já viu uma dessas situações no seu dia-a-dia.

Agora se para construir a experiência digital já não é fácil, fazer isso no mundo físico pode ser um pouco mais desafiador. Promovendo uma experiência que quebra a barreira do físico e o digital de forma “natural” para as pessoas, através de um projeto bem definido e estruturado, partindo sempre do branding da marca para reforçar a sua voz.

Alguns cases
A churreria vegana The Boinas, em São Paulo, foi toda pensada através do conceito phygital. 
Um destaque é a parede com fundo de galáxia logo atrás de um sofá para que os clientes possam produzir conteúdos com os produtos em um cenário diferente para posts no Instagram ou vídeos no TikTok. 

Já O Kebab, kebaberia paulista, tem um projeto um pouco mais conservador quando falamos da conceituação temática do restaurante. Isto porque seguimos como base a identidade visual da marca, optando por reproduzir nas paredes a paleta de cores da marca. Elegemos uma frase bastante postada pelos clientes “Me pega, me morde, me chama de kebab”. E uma das principais paredes foi grafitada por um artista local. O resultado deu jovialidade ao estabelecimento. 

E as empresas digitais que querem se tornar físicas? 

Em 2022, percebe-se uma enorme quantidade de empresas que foram criadas dentro de casa e que agora buscam locais para se instalar e promover seus negócios. Ao contrário do movimento para o metaverso, a materialização de uma identidade puramente digital se torna, sem dúvidas, um desafio à parte para os empreendedores.

Precisa de alguém para arquitetar seus sonhos? Conte conosco! 

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